A biopirataria prejudica as populações que se beneficiam do recurso levando a extinção de diversas espécies de fauna e flora retirando-as do seu habitat natural.Temos como espécies patenteadas por empresas estrangeiras o açaí, cupuaçu, espinheira santa, dentre outros.
Temos também exemplos muito mais antigos no Brasil como a extração do Pau-Brasil pelos portugueses no ano de 1500 o que levou a quase extinção da espécie que hoje luta para sobreviver. A exportação de sementes de seringueiras feita pelos ingleses no ano de 1876 prejudicou o Brasil pois essas sementes foram selecionadas e mandadas para a malásia que se tornou o principal exportador de látex no mundo ocasionando um grande prejuízo econômico.
Mesmo tendo esses problemas a lei de crimes ambientais 9605/98 não tem pena para esse tipo de delito e para o tráfico de animais. Lamentavelmente o Brasil ainda não tem uma lei especifica para poder tornar essa prática um crime inafiançável mesmo tendo uma medida provisória ,N. 2.186, não há pessoal treinado para combater esse tipo de crime.
Tendo surgido o termo biopirataria na ECO 92 esse tema ainda é muito polêmico já que o Brasil tem a maior biodiversidade do mundo com um alto potencial de comércio de seus recursos. Com a RIO+20 acontecendo nessa época a única forma que temos é esperar que seja tocado nesse assunto e que os governantes possam olhar com mais carinho para os recursos disponíveis.
BIBLIOGRAFIA:
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