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sábado, 1 de fevereiro de 2014

ECODESENVOLVIMENTO

O termo ecodesenvolvimento se define como um processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contextos culturais.

Criado por Ignacy Sachs em 1973 se popularizou principalmente a partir da Rio92 e mais pra frente evoluiu para o termo “desenvolvimento sustentável” mais usado atualmente.



Esse termo envolve uma crítica à sociedade industrial e está subdividido nos seguintes itens: Satisfação das necessidades básicas; solidariedade com as gerações futuras; participação da população envolvida; preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito as outras culturas; programas de educação. Ignacy Sachs lançou alguns dos fundamentos do debate contemporâneo sobre a necessidade de um novo paradigma de desenvolvimento, baseado na convergência entre economiaecologiaantropologia cultural e ciência política.

Segundo Sachs, “É uma visão do desenvolvimento em que os objetivos são sempre os sociais, existe uma condicionalidade ambiental e, para que as coisas aconteçam, é preciso dar às propostas uma viabilidade econômica”.



Tendo mais de 50 anos de experiência na área do meio ambiente, em uma entrevista no Rio+20 (http://www.youtube.com/watch?v=loUWp_LzE3I), Sachs fala sobre a importância do evento como um itinerário para os planos de desenvolvimento eco-social dos países e não só como projetos científicos e abstratos.

Considerado como o pai do desenvolvimento sustentável ele trouxe o termo de ecodesenvolvimento como meio de reconciliar desenvolvimento humano e meio ambiente, indissociáveis um do outro, e que afirma a necessidade de se questionar às formas de desenvolvimento, geradores de pobreza e de degradações ambientais. “Os governos não decidem tudo. Na verdade vivemos em uma economia em que os empresários têm muito a dizer. Não vivemos em uma economia pública, mas sim em uma economia público-privada, na qual as decisões, os projetos, os investimentos não estão em uma só mão. Temos uma multiplicidade de atores que têm interesses distintos, muitas vezes conflitivos”.

BIBLIOGRAFIA:

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