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domingo, 29 de dezembro de 2013

PEGADA ECOLÓGICA:

A pegada Ecológica é uma medida da área que ocupamos para a construção de prédios e rodovias e para o consumo da água, do solo para plantio agrícola ou outros usos do meio ambiente. Também são consideradas a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e a presença de poluentes no ar, na água e no solo.

O termo foi primeiramente usado em 1992 por William Rees, por um ecologista e professor canadiano da Universidade de Colúmbia Britânica. Em 1995, Rees e o co-autor Mathis Wackernagel publicaram o livro chamado Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth.

A pegada ecológica é atualmente usada ao redor do globo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e gerenciar o uso de recursos através da economia. Os resultados nos dão uma ideia de como um indivíduo, cidade ou país utiliza os recursos naturais, conforme os hábitos de consumo e estilos de vida.

Dados recentes mostram que estamos consumindo em média 50% a mais do que a capacidade de reposição do planeta.

RELATÓRIO PLANETA VIVO

A cada dois anos a Rede WWF compila dados de todos os continentes e dezenas de países e os reúne no Relatório Planeta Vivo, que traz uma visão detalhada da situação do meio ambiente em nosso planeta.

"A edição 2012 do Relatório Planeta Vivo destaca a pressão acumulada que está sendo colocado no planeta, e o consequente declínio na saúde das florestas, rios e oceanos que fazem nossas vidas possível. Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição. Nós estamos usando 50 por cento mais recursos do que a Terra pode fornecer, e se não mudarmos o curso esse número vai crescer muito rápido - em 2030, até dois planetas não serão suficientes”, aponta o diretor-geral do WWF Internacional, James Leape.

Para ver o relatório na integra: http://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/relatorio_planeta_vivo_sumario_rio20_final.pdf
Componentes da pegada Ecológica:

Água

Dos 0,3% de água potável que temos, essa porção vem sofrendo perdas significativas por processos erosivos, pelo uso excessivo e pela contaminação por lançamentos de esgoto não tratado e resíduos tóxicos (principalmente agrotóxicos).

Biodiversidade

Atualmente, enfrentamos a chamada crise da biodiversidade, provocada pelas pressões humanas realizadas por vários setores, incluindo processos de urbanização e impermeabilização dos solos; agricultura extensiva com o uso excessivo de pesticidas agrícolas; poluição dos recursos hídricos, da atmosfera e do solo.

Emissão de gases de efeito estufa

O excesso de lançamento de gases que aprisionam calor na atmosfera, tais como o gás carbônico, o monóxido de carbono, os óxidos de nitrogênio e o metano, principalmente por atividades industriais e queimadas de florestas

Consumo de energia e poluição atmosférica

Grandes quantidades de compostos tóxicos são lançados por atividades industriais e também têm trazido graves problemas ambientais.

Produção e destinação do lixo
Um grave problema que enfrentamos hoje é o descarte dos resíduos sólidos (lixo). Restos de alimento e papéis úmidos descartados em locais inadequados podem se tornar ambientes propícios para a proliferação de vetores de doenças.

Todos os aparelhos eletrônicos possuem um tempo de vida útil Depois disso, ficam inutilizados e se o descarte não for feito de maneira adequada, uma grande quantidade de substâncias tóxicas será lançada no meio ambiente

Através do site: http://www.suapegadaecologica.com.br/ você pode calcular a sua pegada. Nesse site também dá dicas sobre como reduzir e melhorar o consumo.


Site do INPE sobre pegada ecológica

Bom proveito.

BIBLIOGRAFIA:


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

CASAS PRONTAS EM UM DIA.


O sistema de paredes de concreto moldadas in loco, permite a obtenção de painéis de qualquer tamanho, resultando em economia e velocidade na obra.

Basicamente, emprega um jogo de fôrmas, tela de aço e o concreto que irá constituir a parede. Geralmente é de alumínio, um material nobre. Mas é uma fôrma que pode ser utilizada muitas vezes, de 500 até duas mil vezes.

Tipos de fôrmas utilizadas nas paredes de concreto
• Plástico: Leve, resistente, excelente acabamento final, durabilidade baixa, custo baixo;
• Alumínio: leve, resistente, excelente acabamento final, durabilidade alta, custo alto;
• Aço: Grande peso, resistência, baixo acabamento final, durabilidade média, custo alto;

Esse sistema tem como vantagem:  a Sustentabilidade: O desperdício de mão-de-obra com retrabalhos e atividades não produtivas, bem como de materiais, pedaços de madeira, pregos e resíduos diversos são substituídos pela execução planejada, padronizada e com grande qualidade final. A utilização de fôrmas reaproveitáveis, que não geram entulho, e de recursos industrializados resultam em um maior controle do impacto ambiental da obra; Alta produtividade: Com a velocidade de execução, a mão de obra e a reutilização de formas obtém-se uma alta produtividade e o Custo global competitivo: O custo é competitivo se for visto em alta escala. Pois o custo das formas não é baixo, mas como é reutilizável o gasto nas formas será diluído na quantidade de obras, obtendo assim uma vantagem no custo.

E como desvantagem: Baixa flexibilidade: Como é um sistema que depende da padronização das paredes e reutilização das formas, não possui uma boa capacidade para imprevistos. Caso seja necessário uma reforma ou então uma modificação este sistema impõe muita dificuldade; Custo é função da reutilização das formas e velocidade de execução: O sistema não tem uma vantagem de custo caso não seja reutilizada as formas, já que, as formas são muito caras se não forem diluídas em uma grande quantidade de obras que as utilizarão.

ALVES, C. O; PEIXOTO, E. J. S. Estudo comparativo de custo entre alvenaria estrutural e paredes de concreto armado moldadas no local com formas de alumínio. Para ver o trabalho completo: http://www.unama.br/novoportal/ensino/graduacao/cursos/engenhariacivil/attachments/article/129/ESTUDO%20COMPARATIVO%20DE%20CUSTO%20ENTRE%20ALVENARIA%20ESTRUTURAL%20E%20PAREDES%20DE%20CONCRETO%20ARMADO%20MOLDADAS%20NO%20L.pdf


Segundo a NBR 16055/2012 esse sistema só se aplica a parede submetidas à carga axial (1), é a carga atuando na direção perpendicular ao sentido da dimensão principal, ou seja, se a dimensão for vertical, a carga ou força é horizontal e vice versa. Nesse sistema também é necessário uma avaliação prévia das condições do solo

Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de 2010 à 2024, o Brasil vai construir cerca de 23,4 milhões de novas moradias para reduzir o déficit habitacional e eliminar as moradias precárias. A técnica foi utilizada em 2010 na cidade de Jurema, Pernambuco, na operação do governo que visava atender as famílias que sofreram com a enchente em junho do mesmo ano.

O sistema de paredes de concreto moldadas in loco, permite a obtenção de painéis de qualquer tamanho, resultando em economia e velocidade na obra.

O método é bastante utilizado nos Estados Unidos, na Europa e na Colômbia. No Brasil esse sistema atua há mais de 30 anos, mas devido ao alto déficit de moradia, começou a ser visto com bons olhos há quatro anos atrás.

O sistema tem vantagem de ter um custo inferior em relação a outros sistemas construtivos devido à rapidez na execução, principalmente em empreendimentos em escala. Segundo o engenheiro Arnoldo Wendler.

BIBIOGRAFIA:

sábado, 21 de dezembro de 2013

PROTETORES DO MEIO AMBIENTE.

A participação da Polícia Militar na área ambiental vem crescendo nos últimos anos. O "socorro ambiental" é requerido em casos de cumprimentos de mandatos judiciais e situações de risco de conflitos com os agressões da natureza. Segundo o então coordenador geral de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa: " O instituto aplica as sanções administrativas às infrações ambientais, enquanto os policiais ficam responsáveis pela segurança pública". A polícia do Distrito Federal, da Bahia e de São Paulo são exemplos.

A ação da PM na defesa do meio ambiente no DF começou em 2003 com a criação da Companhia de Polícia Militar Florestal e logo após, em 2010 foi criado o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). O batalhão conta com 329 homens que cobrem 5,8mil quilômetros quadrados do Distrito Federal.

O batalhão atua na prevenção e no combate às agressões ambientais em Brasília e nas cidades satélites e costuma a ter pela frente, desde a extração ilegal de madeiras nativas à comércio de pássaros e outros animais silvestres.

O requisito para o ingresso dos PMs no batalhão é um curso de 40 horas que aborda conhecimentos relacionados aos procedimentos exigidos pelos crimes ambientais. O então subcomandante da BPMA, major André Caldas ressalta que os demais crimes que são tomados conhecimento pelos policiais são repreendidos e estão prontos para agir em qualquer caso mesmo sendo da policia ambiental.

O BPMA conta com um programa  de educação ambiental (http://teatroloboguara.blogspot.com.br/ ), em 2012 o batalhão abriu as portas à visitação dos estudantes do DF que vão desde palestras a peças educativas,o número de contato da polícia ambiental é (61) 3910 1965.

BIBLIOGRAFIA:

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO 1972

Vamos fazer um apanhado histórico sobre os movimentos e conferências históricas pelo Brasil e pelo mundo para que possamos ter embasamento teórico e conhecimento sobre a história do pensamento sustentável. 

Começamos pela conferência de Estocolmo, realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 e teve a sua importância, pois foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente.

Realizada na capital da Suécia a conferência contou com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais e foi Presidida pelo canadense Maurice Strong. Naquela época acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte inesgotável e a relação homem com a natureza era desigual. Essa conferência foi muito importante, pois pela primeira vez o mundo se direcionou para a população global, a poluição atmosférica e a intensa exploração dos recursos naturais.

Dentro da reunião as posições dos países foram diversas dentre elas os Estados Unidos foi o primeiro a se dispor a reduzir a poluição na natureza. Já os países subdesenvolvidos não aprovaram as decisões de reduzir as atividades industriais, pelo fato de terem a base econômica focada na industrialização.

O Brasil, em regime militar, defendeu a tese do desenvolvimento econômico a qualquer preço, sem qualquer restrição de natureza ambiental.O então ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso afirmou que quanto maior a poluição, maior o progresso. Essa frase fez com que o Brasil tivesse dificuldades para convencer os outros países de que também era a favor do controle da poluição anos depois deixando-o em situações constrangedoras.

O Brasil aceitava indústrias que outros países não aceitavam para continuar o crescimento econômico alto, a desculpa era que o tinha a Amazônia e podia suportar bem a poluição.

Essa conferência foi de extrema importância para controlar o uso dos recursos naturais pelo homem, e lembrar que grande parte destes recursos além de não serem renováveis, quando removidos da natureza em grandes quantidades, deixam uma lacuna, ás vezes irreversível, cujas consequências virão e serão sentidas nas gerações futuras.

Após longos discursos e apresentações de pesquisas, foi concebido um importante documento relacionado aos temas ambientais, de preservação e uso dos recursos naturais, isso em esfera global.
Na Conferência fica claro que o Homem é o centro da relação Homem-meio ambiente. A proposta dos 23 artigos trata a pobreza como causadora da degradação; não apoia o crescimento zero e sim crescimento com equilíbrio e afirma que deve ocorrer a preocupação com o crescimento populacional.




Para quem tiver curiosidade de ver o documento na integra pode acessar esse site:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmxNfWISAwPHQtzj78_ICrzsmb93Aynb80gHBq2mWbmnFOOAEvep-rS30zx-_VHOaQkpWTw3Ed8nwxrh9FvdWCMpMyOQf_mjj1UHxnxLaYyD4HPdIREmHxHxFfUhs7068odtjwjRrGFyix/s400/Estocolmo+1972.gif

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

QUESTIONÁRIO

Pessoal que mora em Brasília, principalmente na Asa Norte:
esse questionário abaixo é para uma futura implementação de aluguel de bicicletas com possível expansão para as cidades satélites.
Se puderem responder ficarei grato.

https://docs.google.com/forms/d/1uqXBFJlYi4AntA3r-TNKKBkCMLLgQKkB3eDGPmBacbE/edit

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

AGENDA 21

Tenho percebido ultimamente que poucas pessoas tem noção do que seja a agenda 21 e das pessoas com que converso tem uma ideia muito superficial da sua importância. Então vamos tentar entende-la de forma simplificada e refletir qual é a sua importância no cenário da sustentabilidade.

Primeiro vamos abordar um pouco da ECO-92 que foi o evento que criou a agenda 21 e será objeto de próximas postagens do blog.

A ECO-92 ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento foi realizada no Rio de Janeiro entre 3 e 14 de julho de 1992, contando com a presença de 172 países e 116 chefes de estado. Conhecida também como a "Cúpula da Terra" consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente, segundo o livro " A grande transformação ambiental " do professor  doutor Marcel Bursztyn.

Segundo o documento da agenda 21 " A Conferência das Nações·Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 foi saudada como sendo o mais importante e promissor encontro planetário deste final de século ".


Ainda segundo o livro do professor doutor Marcel a agenda 21 foi lançada como o primeiro documento de compromisso internacional voltado ao horizonte de longo prazo, segundo princípios de sustentabilidade ambiental, ou seja, é um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual  governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais.

A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil, o documento é um instrumento de planejamento resultado de uma consulta à população brasileira e é realizada pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável.

A inovação trazida por esse documento foi colocar o meio ambiente em primeira ordem, pois as políticas de desenvolvimento visavam sempre o crescimento econômico legando ao último lugar a preocupação com o futuro ambiental do planeta.

A Agenda 21 é composta por quarenta capítulos e implementou a agenda local com a afirmativa de que as mudanças não podem ser realizadas somente “de baixo para cima”, como uma imposição. Isso porque as pessoas tendem a se preocupar apenas com as mudanças que afetam diretamente suas vidas e estejam ligadas diretamente as suas necessidades.

Esse documento foi o precursor para outros como o protocolo de Kyoto e criação de ONG's voltadas inteiramente para buscar soluções ambientais e trouxe para a consciência da população uma nova visão de mundo.

O documento na integra pode ser consultado através do link: http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf


BIBLIOGRAFIA:

terça-feira, 20 de agosto de 2013

ASFALTO BORRACHA PELA ÓTICA AMBIENTAL

Inventado em 1960 pelo norte-americano Charles MacDonald, o asfalto-borracha cobre hoje aproximadamente 70% da malha rodoviária do Arizona.

O material é caracterizado por mistura com liga de asfalto modificado por borracha triturada de pneus e compactado a quente, procedimento utilizado para aumentar a ligação entre as partículas para a produção em escala comercial.

No Brasil, anualmente, são descartados mais de 30 milhões de pneus, dos quais a maior parte é disposta em locais inadequados.Os pneus são depositados inteiros em aterros de lixo comum ou jogados em vias públicas, rios e córregos. Quando empilhados em quintais ou terrenos baldios, propiciam a proliferação de animais que podem transmitir doenças como a leptospirose e dengue, quando queimados emitem gases tóxicos (Oliveira, Otávio; de Castro, Rosani) causando assim impactos na saúde pública e no meio ambiente.

O asfalto-borracha tem maior aderência, o que ajuda a evitar derrapagens e reduz o spray causado pelos pneus em dias de chuva e pode ser utilizado em qualquer rodovia com as mesmas condições da aplicação do asfalto convencional.

A seguir um modelo esquematizado e simplificado da produção do asfalto borracha:


Pela parte econômica vemos que o asfalto borracha custa entre 30 à 50% a mais que o asfalto convencional porém seu custo pode ser justificado. Segundo estudos realizados a cada 1000 km de asfalto a economia é de:
  • Petróleo (R$ 14 milhões);
  • Pedras (R$ 26 milhões);
  • Energia (R$ 10 milhões);
  • Tempo de viagens (25 milhões veículos/ano);
  • Aterros sanitários (R$ 8 milhões).
FONTE: Consórcio Univias

O asfalto-ecológico está presente na região das rodovias Imigrantes e Anchieta entre outros locais. Hoje há cerca de mais de 8 mil km de estradas pavimentadas com asfalto-borracha no Brasil.

Através da utilização dessa mistura vemos que as vantagens ambientais e até econômicas são viáveis para a utilização dos asfaltos borrachas. A durabilidade varia de acordo com as condições da estrada, a temperatura e clima da região, assim como a intensidade do tráfego.  Segundo o engenheiro Pa­­­ulo Ruwer, res­­­­­­­­­­pon­­­­­­­sável por uma experiência pioneira com asfalto-borracha em 2001 em uma estrada controlada pelo consórcio Univias, "Em uma rodovia de alto tráfego com estrutura de pavimento robusta, o asfalto-borracha pode durar cinco anos, e em uma de baixo tráfego bem estruturada e com as mesmas condições climáticas pode durar 25, 30 anos".

OLIVEIRA, Otávio José de; Castro, Rosani de; ESTUDO DA DESTINAÇÃO E DA RECICLAGEM DE PNEUS INSERVÍVEIS NO BRASIL. 27º Encontro Nacional de Engenharia de Produção.Foz do Iguaçu, PR, Brasil. 2007

NOTA DO AUTOR:

Amigos leitores, para aqueles que não me conhecem, eu faço o curso de Engenhara Ambiental na Universidade de Brasília (UnB) e busco, através de estudos científicos, passar para vocês, os conhecimentos e inovações na área de sustentabilidade da forma mais simples possível para que o leitor que não está acostumado com o linguajar técnico da área possa entender.

Após receber alguns comentários sobre as postagens fico feliz em saber que meu objetivo está se cumprindo quase por completo, porém para aumentar o conhecimento tanto de vocês como o meu gostaria que pudessem mandar para mim dúvidas, conceitos que não foram explicados e até curiosidades da área ambiental para que todos possamos compartilhar além de críticas sobre as postagens desse blog.

Desde já agradeço.

quinta-feira, 7 de março de 2013

DIFERENÇAS ENTRE MADEIRA DE LEI E MADEIRA DE REFLORESTAMENTO.

Madeiras de lei são aquelas que tem grande resistência ao ataque de insetos e a umidade, geralmente utilizadas na constrição naval e na fabricação de artigos de segurança pela suas características marcantes. Essa expressão foi criada para designar as madeiras que só podiam ser derrubadas se a Coroa portuguesa autorizasse evitando assim o contrabando por outros paises. Hoje é indicada como madeira de alto valor comercial, duras e resistentes.

Essas madeiras produzem substâncias químicas que protegem o tronco do ataque de fungos e insetos o que faz ela sobreviver por centenas de anos e servir para diversas aplicações já citadas acima.

cedro é um tipo de madeira de lei.

Por conta do desmatamento desenfreado boa parte das madeiras de lei praticamente sumiram das matas do Brasil fazendo com que sua exploração seja controlada.

As madeiras de reflorestamento são aquelas que substituem as madeiras retiradas da mata nativa. Seu crescimento é mais rápido e tem um baixo custo comparado as madeiras nativas, porém a sua resistência é bem menor que as madeiras de lei necessitando de alguns tratamentos contra pragas e a umidade.

A atividade chamada de ‘reflorestamento’ é apenas o plantio de árvores de rápido crescimento, que podem substituir em diversos usos as madeiras nativas, que têm crescimento mais lento e extração mais difícil. Atualmente, existem aproximadamente 544 milhões de hectares de florestas nativas e cinco milhões de hectares de florestas plantadas no Brasil.

Image
floresta de madeira reflorestada.
BIBLIOGRAFIA: